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Mostrando postagens de setembro, 2017

Piaget, Vigotsky e Wallon

Uma anotação bem básica e simples que os diferencia: Piaget : Construtivista-interacionista: maior consideração à base biológica e orgânica dos indivíduos; Vigotsky : Sócio-histórico: maior consideração dos fatos sociais e culturais do desenvolvimento; Wallon : Interacionista: maior consideração à interação de ambos os fatores, orgânicos e sociais, equilibradamente.

Pressupostos teóricos de Wallon

Seguindo com os estudos de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem: Henri Wallon construiu sua teoria baseando-se na psicogênese, ou seja, início da vida de um indivíduo que começa a se constituir. Pois o estudo precisa ser feito não sobre um momento da vida do ser humano, mas desde o início, a origem, a gênese da vida daquela pessoa; somos seres em evolução desde o bebê ao adulto, em certas determinações que o meio nos impõe. Os acontecimentos na vida podem modificar as características dos seres, conforme diz a corrente psicológica que Wallon foi adepto (igualmente Vigotsky): corrente epistemológica materialista histórico e dialética, que o homem transforma a todo momento o ambiente em que vive, logo é modificado por aquilo que produziu.  Entre o orgânico (potencial genético, biológico) e o social (as pessoas, o contexto, o meio em que vivemos), existe uma interação dinâmica que produz desenvolvimento.  O c ontexto para Wallon pode aprimorar ou deixar cair em exti

Coesão por conexão

Coesão por conexão, é a coesão estabelecida por conectores que fazem relação entre segmentos do texto. Estabelecem funções de lógica e semântica de textos com finalidades. Logo, ela necessita de determinados desenvolvimentos para manter sentido harmônico no texto. Quais são? 1.  Gradação: Uma série de argumentos orientados para uma dada conclusão (até, mesmo, até mesmo, inclusive, ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo) Exemplo:  Todos os brasileiros estão preocupados com a crise econômica, inclusive os jovens que ainda aguardam uma oportunidade de emprego.  2.  Conjunção argumentativa: Liga argumentos em favor de uma conclusão (e, também, ainda, nem, mas também, como, além de) Exemplo:  Uma série de questionamentos fazem parte das discussões sobre a política de preservação do meio ambiente em nosso país. Muito se discute, mas pouco se propõe. Além disso , é repugnante observar como alguns governantes enriquecem por conta do desmatamento na Amazônia. 3. Disjunção: Ar

Dicas para Fonemas

Os fonemas são traços sonoros de comunicação (conjunto de sons) que encontram-se dentro da Fonética, os sons da fala, da pronúncia de cada falante. Através dessa regra, os fonemas serão facilmente identificados nas palavras: As palavras que possuem a letra 'X' indicando o som de /ks/ é um dífono gramatical (ao contrário do dígrafo, o dífono representa dois fonemas dentro de uma única letra), como ocorre em:  Exemplo: Táxi:  /t/ /a/ /ks/ /i/   Sexual: /s/ /e/ /ks/ /u/ /a/ /l/ Logo, diante desses dois exemplos, palavras que possuírem esse dífono gramatical sempre vão ter o nº de fonemas maior que o nº de letras. As vogais que se encontram com as consoantes 'M' e 'N' em uma mesma sílaba, são chamadas de dígrafos vocálicos.  Exemplo: Complexo: c om -ple-xo   Ontem: on -t em = o destaque em 'OM', 'ON' e 'EM' indica um dígrafo vocálico (representa um único som por duas letras), logo diante desses exemplos, palavras que possuírem

Diferença entre Metáfora e Metonímia

Metáfora : É uma figura de linguagem que modifica o sentido das palavras por intermédio do acréscimo de um significado que assemelha os termos.  Por exemplo:  O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. A palavra 'amor' aproxima-se das palavras 'fogo' e 'ferida' para deslocar o sentido da primeira como sentimento quente e dolorido.  A utilização da metáfora é uma espécie de comparação sem o conectivo 'como', por exemplo: "Amor é como fogo" (comparação) e "Amor é fogo" (metáfora). Não é usada somente na literatura, mas na vida real, mostrando a maneira como as pessoas entendem e observam o mundo.  Metonímia : É uma figura de linguagem que permite a troca de um termo por outro, substituindo sem modificar o sentido.  Por exemplo:  Nos versos de um poema: "Quando eu conto, que para cá trouxeram a Cruz"  A palavra

Elementos da Intertextualidade

A intertextualidade como já foi dito, é um fenômeno que ocorre no texto quando faz referência a outro. Seus tipos são: Citação: Em um texto aparece uma reflexão ou um ponto de vista de um determinado autor que estimule e/ou cumpra com o objetivo de um artigo acadêmico, jornalístico, etc; Paráfrase: Quando no texto ocorre a a lusão a um outro texto, com o objetivo de reafirmar a mensagem ou parte dela; Por exemplo, pode ser utilizada desta maneira também: Parafraseando fulano de tal: "..." Paródia: Contestar ou ridicularizar outro texti. A ironia é uma figura de linguagem muito utilizada para esse fim; Epígrafe: Recurso utilizado para fazer referência a alguém; Tradução: Versão de uma língua para outra.  A intertextualidade ocorre tanto na forma oral quanto na escrita. Também em textos não verbais, charges, tirinhas, etc.

Existe linguagem animal?

Linguagem animal, de modo geral quer se referir aos sons, movimentos que o animal faz que possibilita uma certa "linguagem". Na verdade, está mais para uma comunicação animal. Porque a comunicação ela não depende necessariamente de uma língua, como a língua humana, dotada de códigos complexos, números, etc. Ela pode ser feita de diversas maneiras. Por exemplo, a famosa análise do etologista (estudo do comportamento animal) alemão, Karl Von Frish "A dança das abelhas" Ele observou através dessa "dança", que a abelha obreira sai à procura de alimento, ao encontrá-lo volta para a colmeia e avisa as outras abelhas o local onde está o alimento. Elas o localizam facilmente, sem erro algum, enquanto a obreira permanece na colmeia, e as outras vão lá buscá-lo. As abelhas passam o pólen uma para as outras pelas antenas, logo nesse processo é como se estivessem 'dançando' num formato do número 8, claro na linguagem humana.  Portanto, através dest

Múltiplas Inteligências

As múltiplas inteligências foram trabalhadas por Howard Gardner, psicólogo americano cognitivo, e sua equipe. Tinham como objetivo entender a questão: A inteligência pode ser algo único e mensurável a partir de um teste de QI?  Alfred Binet e seu teste de inteligência acabam por limitar as possibilidades que um indivíduo pode desenvolver, obtendo bom resultado no teste ou não. É reconhecível que pessoas possuem habilidades genéticas que facilitam a aprendizagem de uma atividade, mas aquelas que não possuem, são impossibilitadas que adquirem de outra forma a aprendizagem? Não. Não temos algo único e mensurável para dizer se há inteligência ou não. Por isso, Gardner, vai dizer que: - A inteligência é multifacetada; - Composta por várias competências (visão pluralista) - Ela pode ser gerada por um processo biológico sim, mas não é a causa determinante da inteligência. Logo, é possível desenvolvê-la, através da vivência/convívio social, experiência, aprendizagem e principalment

Dois tipos de aprendizagem

Através dos estudos do psicólogo americano David Ausubel, que se inspirou nas teorias de Piaget, aprofundou-se nas pesquisas da aprendizagem cognitiva, criando assim sua teoria sobre como as pessoas se apropriam do conhecimento a partir da aprendizagem. E diferentemente do Piaget, ele se preocupava em como o sujeito constrói os próprios conhecimentos, como ele aprende. Sendo dessa forma, o oposto da teoria piagetiana. Ausubel em sua teoria, restringe apenas a cognição e aos domínios funcionais do conhecimento humano. Ele diz que possuímos duas vias pelas quais alcançamos a aprendizagem: Descoberta: Constar fatos e deduzir coisas por conta própria até obter algum conhecimento. Ainda que ela seja desorganizada, para que possamos nos aprofundar ou apenas nos manter no superficial descoberto; Recepção: A aprendizagem vem pronta e organizada cabendo a nós o esforço de compreensão para manter tal aprendizagem consistente. Esta por exemplo costuma vir através de um professor, alguém ap

Para que serve Vigotsky?

Vigotsky serve para passar na prova de psicologia, ao meu ver... [risos] Um pouco de Vigotsky: Corrente Interacionista: Sócio-construtivismo; Desenvolvimento do indivíduo no ambiente social; Homem concebido historicamente, elimina a ideia do desenvolvimento biológico; Acesso a instrumentos fundamentais  para o desenvolvimento:  Físicos: Objetos manuseados Abstratos (simbólicos): Crenças/costumes/valores 3 Pilares importantes para seus estudos: I) As funções psicológicas possuem um suporte biológico (atividades cerebrais); II) Funcionamento psicológico se desenvolve a partir das relações entre indivíduo e meio externo III) Relação entre homem e mundo mediado por símbolos (sistema de símbolos), por exemplo a linguagem é construída por um conjunto de símbolos: fala/escrita/leitura = capacidade de apreensão do mundo externo (realidade). CRIANÇA: Pensamento Elementar: A criança o tempo todo é conduzida (mediada) por alguém ou por algum objeto, mediando seus instint

Piaget ou Vigotsky?

Piaget e Vigotsky são considerados pioneiros da psicologia do desenvolvimento e do desenvolvimento da linguagem em crianças, acreditavam que a natureza curiosa das crianças dá a elas capacidade de desenvolver competências linguísticas desde a tenra idade. - Segundo a teoria de Piaget, a criança se desenvolve ao longo de caminhos semelhantes, por exemplo estágios de desenvolvimento, independentemente de influências ambientais. Já a teoria de Vigotsky diz que a cultura e a socialização desempenham um papel crucial no desenvolvimento da criança. - Piaget, afirmava que o desenvolvimento cerebral individual na criança, permite que ela desenvolva as competências necessárias para a aquisição da linguagem e Vigotsky, acreditava que o desenvolvimento interno e aquisição da linguagem acontecem simultaneamente, quando ambos sendo apanhados por influências externas tais como amigos e família. - A pesquisa de Piaget enfatizou a natureza e as capacidades inatas, por outro lado, Vigotsky, gira

Assimilação e Acomodação

Podem ser consideradas como a dicotomia de Piaget baseada na inteligência e na teoria do conhecimento: Essas duas são contrárias, mas se complementam e ocorrem simultaneamente Assimilação:  Quando o sujeito é posto a prova com o objeto assimilando/interpretando/extraindo algumas informações sobre aquilo. Acomodação:  Estruturas mentais/ organização que a pessoa tem para conhecer o mundo e capaz de se modificar para dar conta do objeto. Como assim? A assimilação ela permite que o indivíduo obtenha informações sobre um determinado objeto, assimilando-o. E logo depois vem a acomodação, a parte em que a mente desenvolve aquelas informações, acomodando o conhecimento sobre aquele objeto. Portanto, se parar para pensar, a acomodação é sempre modificada, pois estamos continuamente assimilando novas informações sobre diferentes objetos, mudando de opiniões, e assim acomodando repetidas vezes o conhecimento.

Estágios do Desenvolvimento

Estágios do Desenvolvimento por Piaget estão dentro da Psicologia genética ou Epistemologia genética (nome da sua teoria do desenvolvimento da inteligência). A epistemologia são estudos e métodos do saber de um ramo científico, das teorias e práticas avaliadas em sua trajetória evolutiva. Mais conhecida como a teoria do conhecimento. A evolução ou a passagem de um estágio para o outro, não ocorre uma substituição do desenvolvimento intelectual, mas ocorre a integração. Não se esquece o que aprendeu anteriormente. I) Sensório-motor (0-2 anos): Desde o nascimento; Vai até a aquisição da linguagem; Manipulação de objetos (por exemplo: brinquedos); Inteligência motora: assimilar os movimentos; Ações: reflexos, mecanismos hereditários, instintos; Primeiras emoções. II) Pré-Operacional (2-7 anos): Início da aprendizagem da língua; Capacidade da representação do mundo pelos símbolos; Egocentrismo: incapacidade do indivíduo (criança) de compreender a necessidade ou desejo

Behaviorismo Radical

Behaviorismo ou Psicologia comportamental Skinner, inspirado pelo behaviorismo filosófico, batizou o Behaviorismo radical : - Filosofia da ciência do comportamento humano; - A parte experimental constituiria a análise experimental do comportamento, enquanto a análise aplicada do comportamento refere-se às aplicações práticas; - Skinner era um a nti -mentalista, ou seja, rejeitava como causas do comportamento: entidades mentais como cognição; - Mas ele não nega a existência dos comportamentos privados, aqueles que ocorrem através da interação, do convívio social: pensamentos, sensações, desejos, e sim as causas do comportamento; - Essa corrente se opõe ao behaviorismo de J. B. Watson; - Segundo Skinner, o ser humano é uma entidade única e não é dividia entre corpo e mente; Skinner desenvolveu suas ideias a partir do Condicionamento Operante ou Instrumental:  Método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições para o comportamento. Este condicionamento é feit

Behaviorismo Clássico

Behaviorismo ou Psicologia comportamental Fundado por J. B. Watson (pai do behaviorismo) baseado na crença de que os comportamentos podem ser medidos, treinados e c ontrolados.   Acreditava que qualquer pessoa poderia ser treinada para ser qualquer pessoa particular dando um condicionamento correto. J. B. Watson foi influenciado pelos estudos do fisiólogo russo Ivan Petrovich Pavlov, responsável pelo c ondicionamento clássico : É uma técnica utilizada na formação comportamental em que um estímulo que ocorre naturalmente é emparelhado com uma resposta, em seguida um estímulo anteriormente neutro é combinado com um estímulo de ocorrência natural. E o estímulo que era neutro provoca uma resposta sem a presença do estímulo que ocorre naturalmente.  Behaviorismo Clássico:  - É conhecido pela relação estímulo-resposta (E-R); - O objetivo é objetividade e a experimentação, a capacidade de prever e controlar o comportamento; - Propunha abandonar o processo dos comportamentos me

Anafórico e Catafórico

Esses dois termos pertencem ao elemento textual: Coesão Como já foi dito, a coesão é a estrutura do texto, a relação harmoniosa que une palavras, frases e parágrafos em uma ordem de significância. É a costura do texto. Portanto, dois elementos internos importantes da coesão são: anafórico e catafórico  Anafórico:  O termo anafórico é aquele que retoma o que já foi falado.  Por exemplo: O homem é mortal. Essa é a verdade. O pronome demonstrativo "essa" retoma a afirmativa anterior, retoma a palavra "mortal", a qual já foi dita. Mortal=Essa Catafórico:  O termo catafórico é aquele que antecipa, refere-se àquilo que ainda vai ser dito.  Por exemplo: A verdade é esta : O homem é mortal. O pronome demonstrativo nessa sentença antecipa a afirmativa.  Esta=Mortal 

O que é um texto?

Texto: Não é uma sequência de frases, um amontoado sem sentido e desconexo; Primeiramente para ser um texto, os elementos de textualidade precisam estar empregados; Os elementos para tornar o texto um texto, corresponde ao sentido, se estão corretamente flexionados, e se seguem uma ordem exata para a produção de um significado;  Os elementos de textualidade são: Coerência: É o sentido que ocorre entre frases, evitando que o texto não seja contraditório; Coesão: É a relação harmoniosa que mantém uma ordem de significância;  Intencionalidade: Intenção que o autor da mensagem deseja passar; Aceitabilidade: Modo como o leitor/receptor receberá a mensagem, dependendo dos seus conhecimentos de mundo; Situcionalidade: O autor utilizar termos no texto de maior relevância para uma situação sociocomunicativa; Informatividade: Entender o assunto/ocorrência dentro do texto; Intertextualidade: Utilização de outros textos para a compreensão.  Em síntese, o Texto é um conjunto de

Divisão Estruturalista

A divisão estruturalista é mais conhecida assim: Fonética : O som da fala, todos os possíveis sons que representam o sistema linguístico; Fonologia : Utiliza a fonética para a compreensão de uma língua específica, logo o som da língua; Morfologia : Estudo dos menores signos linguísticos (morfemas), estudando suas regras, combinações e construindo um sistema; Sintaxe : Estudo da combinação das unidades maiores: frases; Semântica: Estudo dos sentidos e significados que comportam as palavras.  Somente a linguagem é possível decompor. Decompomos por exemplo enunciados que geramos para estudar a sua estrutura. Através da articulação as partes que podemos decompor em um enunciado, os morfemas, por exemplo, podem produzir outros enunciados, infinitamente. Portanto, articulação são elementos autônomos da língua, e existem duas dela conhecidas como dupla articulação:  1ª articulação (nível dos morfemas): Esta decompõe unidades menores chamadas 'morfemas', por exemplo: As m

Estruturalismo: o que é?

Estruturalismo é a teoria que surgiu no  Curso de Linguística Geral  pelo professor da Universidade de Genebra Ferdinad de Saussure, que afirmava que a língua é um sistema de signos linguísticos. Seu estudo era dividido em 4 dicotomias (divisões de termos contrários e complementares): Signos linguísticos: significado (conceito) e significante (imagem acústica);  Língua e fala: a primeira como instituição social, e a segunda como instrumento para que a língua se estabeleça; Diacronia e Sincronia: Saussure utiliza a segunda com maior frequência, mas ambas são complementares ao estudo linguístico, a primeira parte de uma análise através do tempo e a segunda é momentânea, ocorrendo num determinado tempo;  Paradigmática e Sintagmática: a primeira é substituir e selecionar termos linguísticos, já a segunda tem caráter linear que permite combinar vários elementos linguísticos. O objetivo do Estruturalismo é priorizar o estudo da estrutura da língua em si mesma e para si mesma, em

Gramática Tradicional x Linguística

Resumo prático: Gramática Tradicional:  Tornar outras línguas inferiores;  Prescritiva normativa: prescreve normas/padrões da língua e/ou a memorização  das regras gramaticais; Língua escrita é a língua culta e de respeito, necessita seguir as regras dentro da escrita; Preconceito linguístico.  Linguística:  Tornar outras línguas/ variações linguísticas como análise;  Ampliar o conhecimento do aluno sobre diversas maneiras de se falar; Ciência descritiva: descreve fatos linguísticos, como se apresentam em diferentes comunidades; Priorizar a oralidade; A língua muda com o tempo.  Variedades Linguísticas:  É aquela que permeia todos os cantos de uma comunidade, não somente considerar uma única verdadeira e correta, mas analisar diferentes desenvolvimentos de uma mesma língua, e considerar o fato de que elas são diferentes, não necessariamente erradas; Variações linguísticas regionais (diatópicas): você facilmente identifica tal falante de uma região pel

Gerativismo: o que é?

A teoria do Gerativismo foi desenvolvida pelo linguista americano e professor do MIT, Noam Chomsky, que através de suas críticas ao Behaviorismo (teoria do comportamento a partir da observação), desenvolveu suas ideias contrárias e alimentando o que viria a ser o Gerativismo. A teoria sustenta uma visão inatista de aquisição da língua. O conhecimento linguístico encontra-se inato à criança desde o nascimento, a qual precisa estar em comunidade para aprimorar tal conhecimento. Chomsky admirava a carga de "experiências" que a criança teria de submeter-se para buscar tantas palavras e seus derivados, por isso, não lhe agradou a ideia do empirismo (através da experiência) como ocorre ao behaviorismo, afirmando assim na possibilidade do inatismo.  INATISMO = DISPOSITIVO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM = é aquilo que diferencia dos animais, pois a criança (ser humano) é a única que cria neurônios capazes de adquirir a linguagem; COMUNIDADE = Quando ela é introduzida ao meio

Livro "Curso de Linguística Geral": como surgiu?

O livro "Curso de Linguística Geral", que no original é: Cours de Linguistique Générale , é a grande base para os fundamentos da teoria do Estruturalismo e análises linguísticas, que influenciaram a língua e sua estrutura por muito tempo. Ferdinand de Sassure (1857-1913) foi o professor do curso, mas não muito contente com seu desenvolvimento na disciplina, pois tinha que seguir um programa padrão, quando na verdade desejava definir suas ideias, assim, portanto, sentindo-se limitado. "Vejo-me diante de um dilema: ou expor o assunto em toda sua complexidade e confessar todas as minhas dúvidas, o que não pode convir para um curso que deve ser matéria de exame, ou fazer algo simplificado, melhor adaptado a um auditório de estudantes que não são linguistas. Mas a cada passo me vejo retido por escrúpulos." (Saussure sobre o curso) É válido lembrar que, Saussure não escreveu este livro, foi obra de um punhado de alunos seus, que encarregaram-se em editar, revisar,