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Behaviorismo Radical


Behaviorismo ou Psicologia comportamental

Skinner, inspirado pelo behaviorismo filosófico, batizou o Behaviorismo radical:

- Filosofia da ciência do comportamento humano;
- A parte experimental constituiria a análise experimental do comportamento, enquanto a análise aplicada do comportamento refere-se às aplicações práticas;
- Skinner era um anti-mentalista, ou seja, rejeitava como causas do comportamento: entidades mentais como cognição;
- Mas ele não nega a existência dos comportamentos privados, aqueles que ocorrem através da interação, do convívio social: pensamentos, sensações, desejos, e sim as causas do comportamento;
- Essa corrente se opõe ao behaviorismo de J. B. Watson;
- Segundo Skinner, o ser humano é uma entidade única e não é dividia entre corpo e mente;

Skinner desenvolveu suas ideias a partir do Condicionamento Operante ou Instrumental: 


  • Método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições para o comportamento. Este condicionamento é feito através de um comportamento e uma consequência para este comportamento, quando o resultado desejável segue uma ação, o comportamento torna-se mais provável de acontecer futuramente e respostas seguidas de efeitos diversos tornam-se menos prováveis de acontecer. 
  • Estímulo discriminativo, aumenta a possibilidade de ocorrência de uma resposta R. Após a resposta, segue o estímulo reforçado; através do Reforço é mais fácil que ocorra novamente, e pela Punição que seja impedido de ocorrer. 
  • Reforço e Punição positivos os estímulos são adicionados e os negativos são retirados. 
  • Exemplos: tomar um remédio para parar a dor, elogiar uma ação, reforçar uma obtenção de 'dinheiro, presentes' para gerar um resposta positiva. 
Três níveis de seleção do comportamento:

  • Filogenético: aspectos biológicos da espécie e da hereditariedade do indivíduo;
  • Ontogenético: Toda a história de vida do indivíduo;
  • Cultural: aspectos culturais que influenciam a conduta a humana. 
Portanto, o ser humano opera no ambiente, provocando modificações nele, que por sua vez age sobre o sujeito, modificando seus padrões comportamentais.

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