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Funções da Literatura

Antonio Candido (1918-2017) contribui em 1972 para uma conceituação funcional da literatura, com o texto de 10 páginas chamado A literatura e a formação do homem, nela o crítico literário relata a função humanizadora da literatura, ou seja, aquela que é capaz de confirmar a humanidade do homem. Revelada em três funções da Literatura: Função psicológica: É aquela que satisfaz e responde as necessidades universais, onde o vínculo que enriquece a literatura, é a fantasia e a ficção, pois ninguém passa um dia sem fantasiar (sonho, devaneios, a mídia, literatura, cinema), estamos sempre sonhando sobre algo que poderia acontecer, sendo provável ou não. Por exemplo: Foi através desses devaneios, que no campo científico, o homem criou o avião, pelo desejo de voar como um pássaro. FANTASIA E FICÇÃO = LAÇOS COM A REALIDADE = SATISFAZER OS DEVANEIOS DO HOMEM = INFLUENCIA E REFLETE Função Formativa: Corresponde com a formação da personalidade, o caráter formativo. Cai em conflito com a p

Danziger e Johnson

Esses dois, como Wellek e Warren, são teóricos da Literatura, trazendo mais contribuições e teorias para o estudo literário. Eles igualmente acreditam que conceituar a Literatura não é algo fácil e óbvio, pois esta permeia vários sentidos/significados. Pode-se até considerá-la como qualquer coisa escrita em verso e prosa; ou até mesmo entender tudo como Literatura. Eles associam Literatura à arte, sem ligação a uma ciência ou conhecimento prático. É arte, que se expressa, é inovadora. Fizeram a seguinte divisão: Domínios do conhecimento  Arte: visual: artes plásticas, cênica: teatro, verbal: literatura  Ciência  Constatam que arte é arte, nada pode justificar a arte, pois é dela mesma que se faz arte. Por isso, repensaram sobre a etimologia da palavra literatura, aquela que vem da palavra littera (letra), que é a linguagem escrita e impressa. Mas vão além desse significado, considerar a literatura como uma arte verbal, uma linguagem oral, deixando assim a refletir: se

Conceito de mímese

A mímese possui mais de um significado, mas aquele que mais lhe atribui dentro do entendimento de Platão e a Poética de Aristóteles, é imitação.  A imitação, segundo Platão, é afastar da realidade, do original, e representar uma verdade ilusória, uma criação de objetos não originais, apenas cópia, cópias de uma cópia.  Sabe quando a gente lê um livro, assiste um filme, ou admira uma pintura e você sente que já viu aquilo em algum lugar? São representações do que já aconteceu, cópia da criação do homem.  Mas esta visão é platônica, em conceituar a imitação como uma clonagem da essência das coisas. Por isso, ele considerava as imagens/atividades miméticas como imitação da imitação.  Por outro lado, Aristóteles, refletiu sobre a palavra mímese desenvolvendo um outro conceito para a questão de imitação. Ele associou o ato de imitar com imaginar. A literatura como atividade artística, ela imita uma realidade, como poderia ser tal realidade, imaginando/criando através de poss

Quem é Wellek e Warren?

São os principais teóricos mais reconhecidos no assunto da Teoria e História da Literatura. Wellek (1903-1995) crítico literário austríaco e Warren (1899-1989), crítico literário americano que juntos contribuíram para o estudo literário e encontrar abordagens para a Literatura. Eles fazem uma distinção: Literatura: é a arte, criação, ficção, etc. Estudos Literários: é a modalidade de conhecer, aprender, compreender a literatura e transpor essa experiência racional e intelectualmente. Através de muitos métodos, considerados vazios, para o entendimento das abordagens da Literatura, nenhum método dedutivo, analítico funcionou, pois eram meramente intuitivos. Logo, a Literatura não pode ser apenas algo apreciativo, portanto, até hoje entende-se sobre estudos literários aquilo que é ou não obra literária e sua importância na Literatura. Por isso, os dois teóricos, analisaram 3 definições para a Literatura: Aquilo que é produzido por letras de forma, impressa, escrita, etc; Li

Denotação e Conotação

Ao distinguirmos a linguagem literária por outra linguagem científica, podemos analisar que ambas possuem diferenças cruciais para a produção de texto literário ou não. A linguagem literária é compreendida pelos teóricos Wellek e Warren, como altamente  conotativa, que possui significados paralelos, ambíguos, carregados de valores, variando de cultura para cultura. Já a linguagem científica é denotativa, onde um certo significante evoca no receptor, é objetiva e técnica, apenas para referencial. Portanto, o que é Denotação e Conotação? Denotação: é a relação direta entre significante e significado de um signo linguístico, ou seja, é o conceito ao qual nos remete um certo significante. Conotação: é um plano de conteúdo constituído de valores sociais que um signo pode despertar, em outras palavras, um certo significante pode gerar outros significados, ambiguidades, duplos sentidos, metáforas, etc. As quais vão variar de uma cultura para outra, época para outra. Diante disso, W

Fonética articulatória, acústica e auditiva

Depois de ver o que é a fonética, vamos a suas propriedades... Fonética articulatória : Analisa como os sons são produzidos, através da língua, lábios, etc. Estuda a posição e a função de cada um dos órgãos do aparelho fonador. Pode ser chamada também de Fonética Fisiológica. Por exemplo: Bilabial : é um ponto de articulação do aparelho fonador que permite o som de "m", "p", "b" através dos lábios unidos. Labiodental: é um ponto de articulação do aparelho fonador que permite o som de "v", "f" através do lábio inferior e os dentes superiores. Dental:  é um ponto de articulação do aparelho fonador que permite o som de "t", "d" através do ápice da língua e parte posterior dos dentes. Alveolar:  é um ponto de articulação do aparelho fonador que permite o som de "s", "z", "n", "l" através do ápice da língua e os alvéolos. Alvéolo-palatal:  é um ponto de articulação do